terça-feira, dezembro 30, 2008

Vídeo do dia: há uns anos, eu descobri uma artista francesa que se chama Zazie. Na altura, mostrei aos meus colegas de banda e nós que não tinha nome para a banda, decidimos que o nome do nosso projecto musical seria Zizanie (o título de um dos albúns dela). O charme da música é que ela faz pop sofisticado mas que não é elitista - é difícil explicar mas oiçam

Fica aqui o vídeo de uma música que tem um título curioso: Si j'étais moi [Se eu fosse eu]:

Si j'étais moi,
Ni la montagne à gravir
Au bord du vide, la neige à venir
Ne me feraient peur

Si j'étais moi
Ni les pages à écrire
Ni de trouver les mots pour le dire
Ne me feraient peur

Mais je me lâche la main
Je m'éloigne de moi
Je me retrouve au matin
Sur la mauvaise voie
Quand on se perd en chemin
Comment venir à bout
De ces efforts inhumains
Qui nous mènent à nous

Si j'étais moi
Ni les démons que je cache
Les idées noires, les flammes que je crache
Ne me feraient peur

Mais je me lâche la main
Je m'éloigne de moi
Je me retrouve au matin
Sur la mauvaise voie
Quand on se perd en chemin
Comment venir à bout
De ces efforts inhumains
Qui nous mènent à nous

Si j'étais moi
Tout ce que j'ai sur le cour
Ce que je fais de pire et de meilleur
Ne me feraient peur

Si j'était moi
Ce que je fais de pire et de meilleur
Ferait mon bonheur

P,S: Fica também este com o título «Tout le monde il est beau»
Estou a blogar bués!!! ;)

O meu guru da Web 2.0 também me falou de uma ferramenta particularmente interessante: o LinkedIn.com. Isto é mais uma rede social mas orientada para a divulgação de carreiras profissionais... o meu perfil é http://www.linkedin.com/in/nunoide.

Boas navegações!

segunda-feira, dezembro 29, 2008

Outra vez durante a noite... o meu guru da web 2.0 - SB - convenceu-me a aderir ao Twitter - lá criei uma conta e vivenciei a experiência comunicacional do micro-blogging - quando aderes à cena [coisa que ainda não aderi...] pensas de forma claramente diferente...

domingo, dezembro 28, 2008

Memento

Christopher Nolan, antes de ser conhecido pelos dois últimos filmes da personagem de banda desenhada Batman, foi realizador de um filme notável - Memento: esta é a história de um homem que sofre de perda memória de curto prazo e que procura o assassino da sua mulher. A personagem principal do filme - Leonard - diz a certa altura no filme:
A memória pode alterar as dimensões de uma sala; pode alterar a cor de um carro. E as memórias podem ser distorcidas. Elas não são mais do que uma interpretação, elas não são um registo e elas são irrelevantes se tu tens os factos.

Na sua senda, Leonard utiliza diversos métodos para registar os avanços na sua investigação, nomeadamente tatuar no seu corpo as informações que ele não podia esquecer.

De vez em quando, recordo-me deste filme sobretudo quando penso sobre como os vídeos de diferentes acontecimentos nas salas de aula das escolas do nosso País e que entraram na nossa vida pública. Tal como Leonard, nós também sofremos de perda de memória de curto prazo.

E tal como as tatuagens de Leonard, estes vídeos registados nas salas de aula e colocados na Internet servem como uma fotografia de um momento que regista, representa e confirma afirmações que passam a factos.

Ficámos chocados e boquiabertos dissemos: "Meu Deus, como isto é possível?" Sinceramente, Portugal deve ter mesmo problema: ou não nos lembramos de outras situações ou andamos a assobiar para o lado... a violência e a indisciplina em espaços escolares sempre existiu e não só existe em Portugal como em outros países com outras condições e estruturas. Dizer que o problema se resolve reforçando a autoridade dos professores é pensar que o problema de Leonard é um problema de falta de memória. É mais do que isso...

É igualmente interessante sublinhar que os novos media serviram de veículo - tal como a comunidade internacional só ficou chocada com as imagens do massacre no cemitério de Santa Cruz em Timor Leste, também o cidadão comum age como S. Tomé - ver para crer - e assim é que somos forçados a validar a informação. E aí pomos a máscara do choque. Os putos com os telemóveis a filmar, em rigor, estavam a praticar jornalismo de cidadão, possível com os novos recursos tecnológicos e com a Web 2.0 - ou seja um acto de cidadania!

A hipocrisia do cidadão comum não fica por aqui: "Vamos proibir os telemóveis nas salas de aula!" - agora eu pergunto: quantos de nós não usa o telemóvel em situações que não deve: no trânsito, no trabalho ou mesmo quando temos formação profissional? Quantos de nós não protagonizou uma brincadeira parva no local de trabalho com o nosso superior hierárquico? Será que o mal está nos jovens ou nos tutores?

Perante a hipocrisia dos cidadãos de Portugal, há que dizer claramente algumas coisas: 1) Violência nas Escolas sempre houve e provavelmente sempre haverá, em diferentes formas; 2) reforçar as medidas punitivas na escola para situações de violência escolar, por si mesmo, não irá acabar a violência escolar; 3) a Educação não é um protectorado da Escola e tem de ser discutida no seio das políticas da Família, Juventude, Acção Social, Desporto, etc... disciplina sim, espírito crítico sempre!

As tatuagens, tal como qualquer vídeo gravado com cenas do quotidiano violento das escolas e que depois é disponibilizado na Internet, não passavam de registos elaborados e interpretados como nós bem entendemos. Nem as tatuagens ficam para sempre - como a memória dos factos...
As noites são óptimas para os registos no diário de bordo... são uma boa altura para eu escrever.

A questão coloca-se: escrever o quê? Sei lá.. pôr para fora... ou tentar pôr para fora... gosto muito de reticências.

Vou aproveitar para preparar um artigo para o Notícias do Seixal quando eles se lembrarem de mim com menos de uma semana de antecedência... (mais reticências)

Vídeo do dia: na minha necessidade profissional de saber quais são os consumos culturais dos jovens descobri uma série com o título "O.C." - O.C. é o acrónimo para Orange County que aparentemente é um bairro cheio de gente rica na América. Na altura quando descobri esta série, colaborava com duas raparigas voluntárias completamente "apaixonadas adolescentemente" - automaticamente percebi que era o mesmo fenómeno do Beverly Hills xxxx (é um número que eu não me lembro e nem tenho paciência em procurar...).

Um dia, ao ver um dos episódios, a banda sonora era esta versão dos alemães Alphaville; nas minhas pesquisas pelo YouTube descobri este vídeo que ilustra tão bem o espírito da música e da versão que eu acho que foi muito bem conseguida!

P.S.: O nome do grupo é, curiosamente, Youth Group ;)

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Não consigo dormir... liguei a televisão e vi uma série que não via a algum tempo: The Shield - é uma série americana particularmente engraçada onde a diferença entre e o Bem e o Mal esbate-se... o que é que eu posso dizer mais: vejam e o actor principal é o Ben Grimm do Quarteto Fantástico

domingo, dezembro 14, 2008

Hoje [ou ontem...] lembrei-me de uma música que não ouvia há muito tempo: "Me and my big ideas" foi um tema escrito dos Tears for Fears para um album que não foi bem sucedido ["Raoul and the Kings of Spain"] - o título é poderoso, a letra também mas a música com o dueto vocal entre Roland Orzabal e Oleta Adams torna-a... maior.

Fica a letra e um vídeo que apanhei no YouTube:

Me and My Big Ideas

Me and my big ideas
Won't wash away your tears
No one else seems to mind
That I'm not that kind

Go get a volunteer
We'll pay him well my dear
He will see inside your mind
Because he is that kind

It's a southern kind of heat
The shadows crack and start to creep
Conversation drags its feet
I wish we'd both been more discreet
Like light that is caught between night and day
You're stuck between me and my

Me and my big ideas
Won't wash away your tears
So many strings to your bow
Why not let one go

Well they love you when you're weak
Bet they hate to see this winning streak
It's that thing we call control
There's a deep frustration in their soul
Black thoughts
That are stuck between someone's earsv Like me and my big ideas

So many strings to your bow
Why not let one go
In a way this dream is over
Blown away our four leaf clover

There's no reason why
Me and my big ideas
Won't wash away your tears
No one else seems to mind
That I'm not that kind